Comissionados da Prefeitura pedem perda de mandato de Nego da Borracharia
A Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo inscreveu, para a sessão desta terça-feira (07/03), duas denúncias pedindo perda de mandato de Nego da Borracharia (PSD). As acusações são dos eleitores Adir Jorge Diniz e José Ribamar de Morais Nascimento, servidores comissionados da Prefeitura que alegam terem sido amplamente injuriados e caluniados pelo vereador durante a sessão do último dia 10 de fevereiro.
“As declarações do vereador constitui grave manifestação ofensiva com reflexos cíveis, criminais e DISCIPLINARES de modo a ter reprimenda exemplar do explicito ofensas e acusações no parlamento municipal. A manifestação do vereador viola a dignidade da pessoa humana, direito fundamental, dos trabalhadores e servidores municipais os quais vivem diuturnamente em posição de esforçando-se para atingir o melhor trabalho possível e satisfazer o interesse público”, dizem os acusadores em ambas as denúncias.
Os documentos, que apontam uma eventual quebra de decoro, transcrevem o que teria sido a fala de Nego da Borracharia na referida sessão plenária:
“(...)quando eu estou falando da leitura do Projeto 35, vereadora, não é só o salário do Secretário que está neste projeto não. Eu estou falando dos demais salários que são, sim, puxa-saco do prefeito que tá lá dentro. São cargos indicados... Eu não preciso ir muito longe não. Eu vou citar dois nomes para a senhora; O senhor Adir - Assessor I - e o senhor Ribamar. (...)”. “Não tem competência para estar no cargo”.
Os denunciantes alegam que as declarações de Nego teriam causado “imensa comoção pública de órgãos, entidades, cidadãos e pessoas ligadas a esfera pessoal dos trabalhadores e vítimas”. Os acusadores narram já terem registrado Boletim de Ocorrência, mas dizem que a responsabilidade do vereador também deve ser apurada no âmbito disciplinar.
Tramitação
Protocolada, a denúncia já segue para deliberação na Sessão Ordinária desta terça-feira (07/03). Na ocasião, será votada a admissibilidade ou não da acusação. Caso a maioria dos vereadores presentes decida aceitar a denúncia, de imediato será sorteada uma comissão processante para dar andamento à tramitação. Se não houver maioria favorável, o documento é arquivado.
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