Presidente da Sanesul promete a Nego da Borracharia acabar com tarifa mínima até a virada do ano

por Assessoria de Comunicação publicado 16/09/2021 13h08, última modificação 16/09/2021 13h08

O diretor-presidente da Sanesul, Walter Carneiro Junior, esteve em Ribas do Rio Pardo nesta quinta-feira (16/09) para inaugurar 23,2km de rede de esgoto e 1.528 ligações nas residências. Na ocasião, Nego da Borracharia (PSD) questionou sobre o desrespeito da empresa à Lei 1.110/18, que acaba com a cobrança da tarifa mínima de água desde 2019, e recebeu a promessa de que o problema será resolvido até a virada do ano.

O vereador já havia apresentado dois requerimentos cobrando informações às autoridades municipais: o 15/21, com coautoria de Tiago do Zico (PSDB), endereçado ao supervisor local da Sanesul, Jeferson Sandro Machado; e o 48/21, direcionado ao prefeito João Alfredo (Psol).

Em um primeiro momento, Walter Carneiro Junior chegou a dizer que não vai cumprir a lei.

“Nós entendemos que a lei municipal tem vício de iniciativa. Todas as leis municipais que proíbem essa cobrança, a gente está judicializando e pedindo a inconstitucionalidade delas. A gente não vai acatar essa lei”, afirmou.

Insatisfeito com a negativa, Nego da Borracharia aproveitou a argumentação feita na solenidade pelo próprio diretor-presidente sobre a crise hídrica para explicar a importância da normativa.

“O senhor não acha que essa Lei ajudaria o cidadão a economizar água? Porque para o cidadão, ele gastando 2m³ de água, ele já paga 10. Se ele já vai pagar 10 de qualquer maneira, não tem incentivo para fazer um esforço e gastar menos”, disse o vereador.

Walter concordou e disse que, de fato, o modelo reivindicado por Nego é muito mais justo. O diretor-presidente explicou que, apesar de enfrentar a lei em um primeiro momento, já deu início a tratativas para resolver a situação e afirmou que espera acabar com a tarifa mínima até a virada do ano.

“Para resolver isso de forma definitiva, nós já apresentamos, na Agência de Regulação, um estudo de reestruturação da tarifa, acabando com a tarifa mínima, para o cidadão pagar o que ele efetivamente consome. A nossa companhia trabalha em uma política de subsídio cruzado. Um município financia o outro. Tem sistema que não dá lucro. Onde dá lucro, você financia onde não dá. Nós entendemos que é legítimo esse pleito, e a forma que nós encontramos para resolver é arrumar para todo mundo. Não adianta eu arrumar só em Ribas, até por questão de justiça. Como a política é de subsídio cruzado, só resolve quando todo mundo não paga mais. Eu acredito que até dezembro, na virada do ano, a gente acaba com essa tarifa”, disse Walter.

Vídeo

Confira o vídeo do diálogo no Facebook da Câmara.