Vereadoras homenageiam as mulheres rio-pardenses

por Assessoria de Comunicação publicado 09/03/2022 00h05, última modificação 09/03/2022 00h04

Antes, durante e após a sessão ordinária desta terça-feira (08/03), as vereadoras de Ribas do Rio Pardo manifestaram suas homenagens a todas as mulheres e em especial às do município. Além das palavras carinhosas dos vereadores homens, Edervânia Malta (MDB), Rose Pereira (Psol) e Tania Ferreira (Solidariedade) expuseram suas visões da mulher na sociedade.

“Hoje, na sala de aula, fiz o desenho da mulher e pedi para os alunos colocarem adjetivos sobre sua mãe. Foi emocionante! Mas não basta comemorar o dia da mulher. É preciso respeitar, apoiar e encorajá-las todos os dias, pois a mulher é vencedora de várias pequenas lutas a cada dia que passa”, disse Edervânia Malta.

Rose Pereira lembrou da promulgação de leis que considera importantes, como a Maria da Penha e a do Feminicídio.

“O dia 8 de março é o símbolo de uma luta. Uma luta para conquistar a igualdade na busca do trabalho, do salário, na conquista do direito do voto, de disputar um pleito eleitoral. Hoje a mulher pode estar onde ela quiser. Pode ser motorista de ônibus, caminhoneira, dirigir um trator ou disputar uma cadeira de vereadora, deputada, senadora, presidente. Basta que se levante, lute e conquiste para chegar onde se deseja”, falou a vereadora.

Tania Ferreira, que optou por não sair na foto, foi além das homenagens para lamentar a não instalação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, já formalmente criado pela Lei 1.211/21.

“É uma honra muito grande estar aqui representando as mulheres. Infelizmente, sabemos os diversos casos de violência doméstica que vêm ocorrendo. Muitas vezes, as mulheres se calam por medo, por ameaças. Muitas têm medo de criar seus filhos sozinhas e acabam ficando submissas a certas situações. Não tenham medo! Nossa missão é apoiá-las para que busquem seus direitos e denunciem. Lutei muito pelo projeto que cria o Conselho da Mulher, pois seria mais uma porta aberta para as mulheres terem apoio na garantia de seus direitos. O prefeito deu um veto parcial, a Câmara já derrubou, mas até agora o Conselho ainda não foi implantado”, manifestou a vereadora.